É inegável que em todo o mundo há uma epidemia de obesidade. Em muitos casos, a solução encontrada para sanar o mal da obesidade mórbida, é a cirurgia bariátrica, tida como a intervenção mais adequada para o tratamento deste quadro.

No entanto, após a cirurgia bariátrica, é comum que com a perda da elasticidade da pele, decorrente da perda significativa de peso do paciente, o aspecto não apenas estético, mas sobretudo em relação de saúde, reiterem a necessidade de uma nova intervenção cirúrgica.

O excesso de pele

A cirúrgica plástica pós-bariátrica é necessária, no sentido de o excesso de pele prejudicar a saúde do paciente, gerando problemas de má postura, dermatites nas dobras, além de comprometer psicologicamente as pessoas em suas interações sociais, devido a imagem corporal disforme decorrente da flacidez da pele e seu acúmulo.

Procedimentos

Para que seja feita a cirurgia plástica pós-bariátrica, em um primeiro momento é preciso que o paciente tenha atingido a meta de perda de peso estipulada ou ao menos que o peso seja mantido em níveis estáveis.

Via de regra, esta estabilidade ocorre dentro de até 2 anos, sendo que o limite de peso para a realização da cirurgia plástica pós-bariátrica é medido pelo IMC (índice de massa corpórea) do paciente, que deve ficar abaixo de 30.

Acima deste limite a cirurgia só é indicada em casos considerados graves pela equipe médica e cirurgiões.

Intervenções mais buscadas

As cirurgias plásticas pós-bariátricas mais procuradas pelas pessoas são a lipoaspiração, lifting facial, mamoplastia, ritidoplastia, coxoplastia, dorsoplastia, abdominoplastia e braquioplastia.

Tais procedimentos podem ser realizados em uma ou várias etapas, dependendo de cada caso.

É importante, após a cirurgia plástica pós-bariátrica, que o paciente cultive uma alimentação balanceada, pratique exercícios físicos e também faça o uso de cremes e hidratantes para a pele. Fugir do chamado “efeito sanfona” é primordial.