Cirurgia plástica em números – Brasil é superpotência
Recentemente, cirurgia plástica e jogos olímpicos tiveram um ponto em comum: Ivo Pitanguy. Considerado o cirurgião plástico de maior renome mundial, o médico carregou a tocha olímpica no Brasil, um dia antes de morrer, e é uma das chaves para explicar o motivo pelo qual, o país, se não é uma potência olímpica, no quesito intervenções estéticas, bate de frente com os Estados Unidos.
De acordo com publicação do jornal “The Guardian”, Pitanguy é responsável pela popularização da cirurgia plástica no Brasil, o que, concomitantemente com outros fatores, sobretudo sociais, tornou o Brasil uma superpotência no setor.
Brasil é o segundo país com o maior número total de cirurgias plásticas com fins estéticos
De acordo com dados veiculados pela Sociedade internacional de cirurgias plásticas para fins estéticos, a Isaps, no Brasil tivemos em 2015 nada menos do que 2,32 milhões de intervenções estéticas.
Levando em conta que o país conta com menos de 3% da população mundial, o número de 10,7% no que tange a concentração de cirurgias estéticas feitas no mundo todo impressiona ainda mais.
Número de cirurgiões aumenta cada vez mais
Num crescente em cirurgias plásticas, é compreensível que o número de cirurgiões também cresça em nosso país, cuja presença no ranking em número de médicos cirurgiões totalizou em 2015 cerca de 5.500 médicos, rendendo o segundo lugar, novamente atrás apenas dos Estados Unidos.
Procedimentos no Brasil são mais em conta
Outro ponto a ser considerado na busca de compreender o sucesso da cirurgia plástica no país se deve ao fato do valor ser relativamente barato. De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgiões Plásticos, João de Moraes Prado Neto, em entrevista ao jornal “The Guardian”, um dos motes principais da atração de estrangeiros ao país com finalidades estéticas são os preços, mais em conta.