Cicatriz em cirurgia plástica
Uma preocupação comum entre os pacientes é ter uma cicatriz notável após um procedimento cirúrgico.
Além da preocupação com o resultado final de quem pretende fazer uma cirurgia plástica, a cicatrização da pele sempre é uma preocupação a mais. Afinal, a formação de uma cicatriz não agradável pode comprometer o resultado final da operação.
A boa notícia é que os cirurgiões plásticos sabem onde colocar as cicatrizes para torná-las menos perceptíveis. Nesse artigo você vai entender mais sobre o que é uma cicatrização, quais são os tipos e como funciona o processo de cicatrização. Acompanhe!
O que é a cicatrização em cirurgia plástica?
A cicatrização nada mais é que o processo de reparação de um tecido lesionado por um tecido novo, e isso pode ocorrer em todo o nosso organismo.
Este processo exige que o nosso organismo ative e produza um grande número de componentes moleculares e celulares, que irão agir para a recuperação dos tecidos.
Apesar de ser um processo interno é preciso seguir alguns cuidados orientados pelo seu cirurgião, como manter a limpeza do local e usar os curativos adequados.
Quais são os tipos de cicatrizes?
Existem basicamente dois tipos de cicatrizes patológicas (queloides e hipertróficas) e outras classificadas como cicatrizes inestéticas (alargadas, deprimidas, discromicas, alçapão, mistas, etc.).
Existem diversos tipos de cicatrizes inestéticas, que serão descritas a seguir:
Cicatriz atrófica: reconhecida por uma depressão na área ferida onde a pele não foi regenerada por completo. No geral está presente em qualquer tipo de trauma em que se perde tecido, deixando uma espécie de relevo na pele.
Cicatriz hipertrófica:ocorre quando no processo de cicatrização o corpo produz colágeno de forma desorganizada. Isso faz com que a cicatriz fique mais elevada em relação à pele ao redor. Muitas vezes a cicatriz hipertrófica é confundida com o queloide, mas são reações diferentes.
Queloides:é caracterizado pelo excesso de produção de colágeno do nosso corpo e resulta em uma cicatriz que não para de crescer. Ela consegue ultrapassar os limites iniciais da própria lesão.
A queloide está muito relacionada a questões de raça e a genética. Apesar de inofensiva à saúde, ela normalmente causa um impacto na aparência e confiança das pessoas.
Cicatriz normotrófica: é a mais simples, quando a pele recupera a aparência de antes do ferimento. Normalmente, surge após machucados leves, que não agridem tanto.
Como funciona o processo de cicatrização?
A cicatrização sempre se inicia de baixo para cima e das bordas para o centro. E, durante este processo, a pele passa por um período avermelhada e sensível, até chegar a uma marca esbranquiçada e residual.
Mas, como em qualquer processo, para que os eventos de reparação, celulares e bioquímicos, aconteçam eles passam por algumas fases importantes. As três principais são:
- Inflamatória
- Proliferativa
- Remodeladora
Alimentos que auxiliar na cicatrização do pós-operatório
Não é só de medicamento que se faz um bom pós-operatório. A alimentação também é importante para a recuperação e deve seguir prescrição médica, que varia de acordo com o procedimento cirúrgico realizado.
De modo geral, neste momento é recomendado optar por comidas leves, para que o organismo foque sua energia na regeneração dos tecidos e não na digestão.
Veja alguns alimentos recomendados para auxiliar na cicatrização no pós-operatório.
Coloque no cardápio:
- água;
- sucos naturais;
- frutas cítricas;
- carnes magras;
- cenoura;
- folhas verde-escuras;
- frutas vermelhas;
- gema de ovo.
Então, qual o segredo da cirurgia plástica?
O segredo está na confecção da melhor cicatriz através de técnicas minimamente traumáticas. Outro detalhe é a localização das cicatrizes, elas são escondidas em locais pouco visíveis (cobertas pela roupa, no couro cabeludo, atrás da orelha, etc.).
Deste modo, as cicatrizes são dificilmente visualizadas, mas elas existem.
Se você tem interesse em saber sobre cirurgia plástica e como corrigir uma cicatriz, entre em contato e marque sua consulta com os nossos profissionais. (31) 3213-0374 / (31) 98955-5665 / (31) 98766-5665
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