Cirurgia plástica, quais os riscos?
É sempre válido corrigir ou melhorar algum aspecto físico que está afetando a autoestima não é mesmo?
No entanto, quem deseja se submeter a uma cirurgia plástica, seja ela reconstrutiva ou estética, precisa estar ciente de que nem sempre o resultado final é o desejado.
Sabemos que risco, toda cirurgia tem. O que a gente tem que fazer é tomar cuidado para que eles sejam os menores possíveis.
Cada vez mais pessoas estão fazendo cirurgias plásticas, sendo que a maioria é apenas por questão estética. Não há problema algum nisso, o que preocupa é que grande parte destas pessoas não se informa corretamente sobre os riscos destes procedimentos.
Na sequência do artigo, vamos mostrar algumas possíveis complicações na cirurgia plástica. Leia atentamente cada informação e saiba como se prevenir!
Confira o cadastro do médico nos órgãos responsáveis
Uma coisa que você pode fazer antes de gastar tempo e dinheiro fazendo uma consulta é verificar o registro do médico junto ao CRM da sua região e conferir a situação dele no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Isso vai evitar que você confie em um falso médico ou em um médico que não tem mais licença para exercer a profissão.
Outra alternativa é pesquisar o nome do médico na internet para ver o que há registrado sobre ele e qual é sua reputação online.
A conversa no consultório
Não existe um perfil de alguém que não deva fazer cirurgia plástica de maneira nenhuma, mas as cirurgias não são indicadas caso o paciente esteja com problemas de saúde.
Antes de uma cirurgia de rotina, o paciente deve passar, na maior parte dos casos, por exames de sangue, de urina e uma avaliação cardiológica. Caso o paciente tenha alguma condição específica – como hipertensão ou diabetes, por exemplo –, isso demanda mais cuidados.
Problemas como esses ressaltam a importância do diálogo entre o médico e o paciente. “O paciente tem que levar o histórico dele para o cirurgião”.
Além disso, é preciso avisar o médico sobre qualquer mal-estar que aconteça na véspera da cirurgia. Muitas vezes, a pessoa não apresenta nenhum problema no dia de fazer os exames, mas sofre algum problema de saúde antes da cirurgia – como gripe, febre ou diarreia, por exemplo.
Esses problemas, que muitas vezes não exigiriam cuidados médicos, podem ser complicadores na hora da cirurgia plástica.
Outra parte importante da conversa com o médico são as recomendações a respeito do pós-operatório, que incluem o tempo de repouso necessário, as restrições que o paciente vai ter e eventuais complicações que ele pode enfrentar.
Quem tem maiores chances de desenvolver complicações?
Todos os indivíduos podem desenvolver complicações durante ou após uma cirurgia plástica, porém os pacientes que têm maiores chances de ter problemas incluem:
- idade superior a 60 anos;
- doenças crônicas, como hipertensão, diabetes ou apneia do sono;
- sistema imune fraco, como HIV+, câncer ou hepatite;
- pessoas que tomam anticoagulantes ou apresentam problemas como varizes, trombose, anemia ou dificuldade em coagular ou cicatrizar;
- IMC superior a 29 e elevada quantidade de gordura abdominal.
Além disso, fumantes ou consumidores de drogas também têm maiores chances de ter complicações e, quando se teve complicações em outras cirurgias o risco é ainda maior.
Risco de embolia pulmonar no pós-operatório
O risco médio de embolia pulmonar após uma cirurgia plástica é cerca de 1%, mas depende de cada caso e dos fatores de risco de cada pessoa.
São fatores de risco para a embolia pulmonar a imobilidade prolongada, cirurgias extensas, câncer, traumas, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos, DPOC e distúrbios na coagulação do sangue.
Como diminuir os riscos da cirurgia plástica
Para evitar complicações durante a cirurgia ou no pós-operatório é fundamental antes de realizar a cirurgia:
- Realizar exames médicos como exame de sangue completo e eletrocardiograma.
- Reduzir o número de cigarros que fuma ou deixar de fumar pelo menos 1 mês antes da cirurgia, para evitar a embolia pulmonar;
- Evitar tomar a pílula 1 mês antes da cirurgia, principalmente se a cirurgia durar mais de 4 horas há maiores, para diminuir o risco de trombose;
- Deixar de tomar alguns remédios, como a aspirina por indicação do médico para evitar complicações;
- Tomar antibiótico antes da cirurgia, por recomendação médica.
Quem são os pacientes de risco?
Mesmo com todo cuidado, algumas pessoas são mais suscetíveis a complicações durante ou após cirurgias plásticas. Geralmente os casos mais comuns são:
- paciente que tenha fatores de risco pré-operatórios como tabagismo;
- idade bem avançada, hipertensão (mesmo que controlada);
- pessoas sedentárias;
- usuário crônico de medicações diversas;
- pacientes pós-bariátricos;
- pessoas que não respeitam as orientações no pós-operatório;
- pacientes com histórico de problemas em anestesias passadas.
Conclusão
Operar com um cirurgião plástico não isenta da possibilidade de complicações, porém a escolha do profissional é o passo mais importante para uma cirurgia bem feita.
São inúmeros os cuidados que um cirurgião plástico estuda e observa ao conduzir qualquer procedimento estético. Isso é fundamental para alcançar bons resultados, reduzir o risco de complicações e saber lidar com eles quando necessário.
Seja realista com relação às expectativas. Não adianta querer padrões estéticos que fogem do seu biótipo.
Converse bastante com o médico a respeito do seu histórico de saúde, medicamentos que ingere e casos de outras doenças na família. Tudo isso precisa ser levado em conta antes da cirurgia ser realizada.
Caso tenha ficado alguma dúvida, marque uma consulta com os nossos cirurgiões plásticos que iremos esclarecê-las. Ligue: 31 3213-0374 | 98955-5665 | 98766-5665.