Poucos são os felizardos que conseguem manter um rosto com pele de bebê ao longo da vida. Afinal, desde que nascemos estamos à mercê de todo o tipo de sorte e infortúnios que podem deixar gravadas marcas que nos acompanharam pelo resto da vida. E dependendo do tipo de marca, como acne, pequenos sulcos e cicatrizes leves, a abrasão de pele, também conhecido com peeling, é um excelente tratamento para atenuar essas imperfeições e que podem ajudar a devolver aquela textura de pêssego à pele.

Duas maneiras

O processo da abrasão de pele pode ser feito de duas maneiras: química ou mecânica. No modo químico, é aplicado um ácido que após remoção da crosta, uma espécie de pele enrijecida, no local em que foi feita a aplicação, uma nova pele surge de maneira suavizada. Esse tipo de procedimento é muito utilizado também na prevenção do surgimento de rugas e exige apenas sedação.  Já o processo mecânico, é o procedimento requer uma espécie de raspagem da região em que se quer remover cicatrizes ou rugas mais profundas. Nesse caso, é recomendada a aplicação de anestesia local ou geral.

 Características dos procedimentos

No processo químico, em que se removem marcas bastante leves, apenas uma sessão é necessária para se chegar aos resultados desejados. No entanto, os efeitos aparecem assim que crosta é removida. Já no processo mecânico, dependendo da profundidade da marca são necessárias três ou quatro sessões, com intervalos de pelo menos seis meses. Nesse caso, o processo de recuperação pode ser um pouco mais incomodo, pois a pele fica com o aspecto semelhante a uma escoriação. Dessa forma, é fundamental o uso de curativos e evitar sol pelo menos por três meses, para que não surjam manchas na região onde o procedimento foi feito. Praticamente não há contraindicações, mas dependendo do tipo de pele, mais escura, há riscos de aparecerem manchas no final do tratamento.